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Forte de S
Forte de So Lus do Maranho - Foto- Lo Brgula - (Licena cc-by-sa-2.0)

Principais Fortes de So LuisForte de So Lus do MaranhoLocalizava-se na ponta de terra entre o rio Anil e o rio Bacanga, a noroeste da ilha de So Lus, dominando o principal ancoradouro da ilha, no litoral do estado do Maranho, no Brasil.A primitiva estrutura defensiva neste local foi iniciada a partir de 8 de setembro de 1612 pela expedio colonizadora sa de Daniel de La Touche, senhor de La Ravardire, que estabeleceu a chamada Frana Equinocial. O forte foi denominado de 'Fort Saint Louis' em homenagem a Lus XIII de Frana (1610-1643), estendendo-se a denominao povoao e a toda a ilha . De faxina e terra , apresentava planta com dois baluartes semi-circulares ligados por uma cortina de cento e cinquenta metros de extenso. A sua artilharia foi descrita por Claude d'Abbeville, contemporneo da sua fundao. Com o auxlio dos ses os indgenas montaram no dito Forte de So Lus, embora muito alto, vinte canhes grandes, para a sua defesa.' ('Histria dos padres capuchinhos na ilha do Maranho. Paris, 1614.)Aps a capitulao sa do Forte de So Jos de Itapari (julho de 1615), as foras portuguesas, sob o comando do Capito-mor Jernimo de Albuquerque Maranho, concentraram-se no Convento de So Francisco (Quartel de So Francisco). Em fins de outubro de 1615 receberam o reforo de uma armada de nove navios, comandada pelo Capito-mor da Capitania de Pernambuco, Alexandre de Moura. Este ltimo desembarcou a 1 de novembro e o encontro dos chefes portugueses com La Ravardire se deu no dia seguinte. A 3 de novembro completou-se a rendio sa, com a entrega do 'Fort Saint Louis'. 613o1c

Forte de So Filipe
Sob o comando do Capito Henrique Afonso, o forte foi rebatizado como Forte de So Filipe em homenagem a Filipe III de Espanha (1598-1621) , ento soberano de Portugal sob a Dinastia Filipina. A estrutura encontra-se cartografado por Joo Teixeira Albernaz, o velho ('Capitania do Maranho', c. 1615. Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, Rio de Janeiro), porm com a forma de um polgono quadrangular com baluartes pentagonais nos vrtices, em estilo Vauban.

O forte foi reconstrudo em 1627 no governo do Capito-general Antnio Coelho de Carvalho, o Sardo (MARQUES, 1970:281), em pedra e cal, com risco do Engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificao do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634).

No contexto da segunda invaso holandesa, quando do assalto e saque de So Lus pelo Almirante Jan Corneliszoon Lichthardt, frente de uma esquadra de quatorze embarcaes, e dois mil soldados (25 de novembro de 1641), o forte encontrava-se sob o comando de Bento Maciel Parente, quase octogenrio, guarnecido por apenas sessenta homens. Parente capitulou (contra a opinio de seu imediato, o Capito Francisco Coelho de Carvalho, mais tarde governador da Capitania), sendo conduzido como prisioneiro para Recife, e de l para o Forte dos Reis Magos em Natal, onde veio a falecer aps um ms no calabouo.

Forte de So Francisco do Maranho
O Forte de So Francisco localizou-se na ponta de So Francisco, dominando o ancoradouro de So Lus, no litoral do estado do Maranho, no Brasil. Quando da chegada da expedio de Daniel de La Touche, senhor de La Ravardire, em Julho de 1612 ao estabelecimento da Frana Equinocial, na ilha de So Lus, na costa do Maranho, frades capuchinhos iniciaram a construo de um convento ('Saint Franoise'), prximo ao 'Fort Saint Luis', onde hoje se ergue o Palcio dos Lees no centro histrico de So Lus. Essa igreja (ou convento) de So Francisco encontra-se cartografada por Joo Teixeira Albernaz, o velho ('Capitania do Maranho', c. 1615. Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, Rio de Janeiro).

A partir de Outubro de 1615 as foras portuguesas entrincheiraram-se no Convento de So Francisco, transformado em quartel (Quartel de So Francisco), e cercaram o 'Fort Saint Luis', que capitulou a 2 de Novembro de 1615, encerrando-se o domnio francs no Maranho. A estrutura de campanha no Convento de So Francisco foi reformada a partir de 1616 pelo Engenheiro-mor do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita, que acompanhava as foras portuguesas na ocasio.

No sculo XVII, a propsito de consulta em 12 de maio de 1715 sobre o Forte de Santo Antnio da Barra de So Lus, a Coroa informou ao Governador e Capito General Cristvo da Costa Freire que, 'como no era possvel remediar a Fortaleza da barra de So Lus, situada na ponta de Joo Dias, conforme o exame feito pelo Capito-mor da praa, Provedor da Fazenda e Sargento-mor de Engenheiros Custdio Pereira, e que s fazendo-se de novo e de cantaria vinda do reino poderia durar assim mesmo com dificuldade por causa da grande correnteza que ali faziam as guas, fosse tirando da dita fortaleza todas as armas e munies para se no perderem.' (Carta Rgia de 30 de Julho de 1716. )

vista dessa impossibilidade, reconhecida tambm pelo Cosmgrafo-mor Manuel Pimenta, a quem se mandou ouvir, determinou Sua Majestade, por Resoluo de 22 de Julho de 1716, depois do Parecer do Conselho Ultramarino, que fosse edificada uma fortaleza na ponta de So Francisco, para o que remeteu 2.000 cruzados, por conta dos 8.000 cruzados em que foi orada a despesa, sendo esta quantia inicial empregada em gneros que, no Estado do Maranho, poderiam ter mais valor.

Forte de So Marcos
O Forte de So Marcos localiza-se na ponta de So Marcos, na baa do mesmo nome, dominando o canal de o ao porto de So Lus, no litoral do estado do Maranho, no Brasil, atribui-lhe as coordenadas geogrficas de latitude 2 28' 22' S e longitude 46 31' O, levantada a 123 palmos acima do nvel do mar (op. cit., p. 282). Este forte foi erguido a partir de 1694, inicialmente como uma simples vigia, artilhada com um canho, que de acordo com o Padre Jos de Morais (1759), outrora 'pelo repetido dos tiros dava notcia cidade do nmero de vasos que pretendiam cometer a sua barra.'.

O 'Relatrio sobre as fortalezas de So Lus', pelo Ajudante de Ordens Lus Antnio Sarmento da Maia para o Governador da Capitania, D. Fernando Antnio de Noronha (1792-1798), informa ' que a vigia de So Marcos, onde S. Exa. mandou proximamente tambm construir um forte, reduto de fortificao, muito conveniente, porque daquele lugar se descobre quase toda a baa de So Marcos, e por causa de sua grande altura v-se os navios em mais de 16 lguas de distncia' (21 de Maro de 1797). Estava artilhado, poca, com trs peas de calibre 18 e duas de 12, todas em mau estado (1970:283).

O forte desabou, de acordo com informao prestada pelo Governador D. Diogo de Souza Corte: 'que era de grande utilidade estabelecer solidamente uma boa bateria na restinga de So Marcos em lugar da que h dias ados se abateu com a invernada na barreira, um pouco mais acima.' (Carta de 26 de Abril de 1799.

O Aviso nr. 45, de 6 de Maro de 1805, concedeu a patente de governador do forte a Jos Gonalves da Silva, o Barateiro. Em Julho de 1824 a sua artilharia bombardeou o Forte de Santo Antnio da Barra de So Lus, cuja guarnio se amotinara, colocando-a em fuga. Em seu interior, a partir de 1831, ou a operar um farol. Foi avaliada em 13:228$000 ris (23 de Janeiro de 1840) (1970:283).

Na dcada de 1870 erguia-se em alvenaria de pedra e cal, sobre terreno pouco consistente, ocupando uma rea de terreno aproximadamente circular com cerca de 500 palmos, delimitada por uma estreita muralha de seis ps. No seu terrapleno erguia-se uma edificao com as dependncias de Casa do Comando, Quartel da Tropa e Casa da Palamenta. Destacado do forte, seis braas para o Sul, erguia-se o Paiol de Plvora, em edifcio com teto abobadado. Estava guarnecido por um destacamento de sete praas, um Segundo-Sargento e um Cabo-de-Esquadra. Dois presos da Justia eram ocupados na faxina do forte. Estava artilhado com uma pea de 36, nove de 32, e trs de calibre 9 de bala. Nas imediaes prximo ao mar, pelo lado Norte, uma antiga fonte fornecia a gua potvel consumida pela guarnio (1970:283).

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